Os povos antigos já sabiam poder das plantas, passando de geração em geração, aquelas que serviam como medicamento e eram venenosas. Hoje, sabe-se que estas substâncias são produzidas como mecanismo de defesa contra predadores, patógeno e em resposta ao estresse, a partir do metabolismo vegetal secundário.
A intoxicação pelo consumo de plantas é comum, e afeta a produtividade do rebanho, com prejuízos à saúde animal, atraso no crescimento e morte. Estima-se que as intoxicações por plantas, sejam à terceira causa de morte de animais ruminantes adultos no Brasil. Por outro lado, existe uma grande variedade de plantas produtoras de moléculas bioativas com poder terapêutico e efeitos positivos na produção animal. São os chamados fitoterápicos, utilizados na cura de enfermidades e aditivos fitogênicos, fitobióticos e nutracêuticos, que ao ser adicionado à dieta melhoram o aproveitamento da ração, aumentam a produtividade e a saúde dos animais.
A identificação e o manejo correto destas plantas são imprescindíveis na rentabilidade da fazenda, além de atender um mercado consumidor exigente em produtos oriundos de um de uma produção mais limpa e que garanta o bem-estar animal.
Achou interessante? Não perca, dia 14/11/2019 no Hall do Auditório da UAST/UFRPE, no horário das 8:00 às 12:30h, mostra de trabalhos sobre plantas tóxicas e medicinais de interesse pecuário e elaboração de produtos fitoterápicos, desenvolvidos pelos alunos do 4º e 10º período de Zootecnia da UAST/UFRPE.
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