O espírito de coletividade e o COVID19
Em meio ao individualismo dos tempos pós-modernos, nos deparamos com uma situação caótica, mas um tanto curiosa. A pandemia do COVID19 trouxe acoplada a todo caos a necessidade de se pensar em coletividade. Seguir as regras de prevenção à disseminação e buscar o combate ao COVID19 envolve pensar no bem coletivo para a preservação da saúde individual. Esse é o momento de trabalharmos em conjunto contra um vírus que uniu toda a humanidade, convocando-a a fazer frente ao projeto individualista que assola nossa cultura.
Em tempos de isolamento social, é imprescindível que esse espírito de coletividade não se instale apenas no combate ao COVID19. É importante que utilizemos esta situação caótica para pensarmos sobre nossos laços sociais. Como os estamos construindo e qual a qualidade deles.
Reforçarmos os laços sociais saudáveis é fundamental para nossa Saúde Mental, melhoria da nossa qualidade de vida e de um projeto social mais solidário e comprometido com o cuidado. Buscar nos aproximarmos de pessoas importantes para nós, que devido à rotina corrida não tínhamos a oportunidade de estar perto. Trocar experiências de vida, sugestões de filmes, ouvir uma música em comum, buscar alternativas seguras de ajudar pessoas que estejam mais vulneráveis. Conhecer os gostos e preferências dos que nos são caros compartilhar os nossos, é uma forma saudável de encurtarmos a distância e estarmos ainda mais próximos. Até conhecer novas pessoas através das redes sociais é uma alternativa válida para se enfrentar esse período difícil.
Construir laços proveitosos com pessoas que nos são caras e nos sensibilizarmos para ajudarmos uns aos outros é importante para enfrentarmos de forma mais leve todo este caos. Além disso, a manutenção de laços sociais saudáveis não nos fará sair na frente apenas contra o COVID19, mas nos levará a melhorar enquanto humanidade.
Estratégia de enfrentamento
O isolamento social quer dizer evitar contato direto com os demais para diminuir a proliferação do vírus, mas o contato pode ser feito de outras formas. Através das redes sociais, ligação telefônica, e-mail, por exemplo. Aproxime-se, virtualmente, das pessoas que você ama e que te dão segurança e, se puder, cuide de todas as pessoas ficando em casa.
Uma iniciativa das servidoras:
Jamille Cardoso - Psicóloga NAPS
Angelita Gouveia - Psicóloga COGESTI
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